E eis que o silêncio muda, como tudo neste mundo de coisas que não são se perdem jamais. Lavoisier disse e eu concordo.
Transformemo-nos!
O silêncio vira som.
Nós nos tornaremos poeira estelar.
Ensaiemos o brilho!
E o negócio é o seguinte: aqui na Terra, é levantar a poeira e dar a volta por cima. Jorge Aragão aconselha e eu acato.
Se os fatos não reafirmam nossas certezas sobre algo ou alguém, se eles destoam do que você é, desfaça o laço, reconheça o erro, mas preste atenção: o erro gosta de aparecer, mas só o faz no silêncio, então, é bom não permitir que lhe apontem o dedo pra dar palpite ou determinar uma verdade sobre o que é só sabido entre Deus e ti. E se você não acredita em Deus, aí é que é só contigo mesmo.
Sempre gostei do silêncio, sempre sofri de dor muda, puta, dando um pensamento meu, a uma nuvem, a uma pedra, ao inanimado. Até ficar pronta. Porque quando falei sob pressão, não gostei. Quando falei por que pediram pra eu falar, não gostei. Não valeu!
E agora, se escrevo isto é por que, depois do silêncio, sei que estou pronta pra morrer mais 100 vezes aqui, de amor, que eu quero sempre, se for amor de verdade. Se agora escrevo isto é por que já consigo sentir um pouquinho da coragem que ainda preciso ter para deixar que a minha vida mude sem que eu me perca. Se agora escrevo isto, é por ter mais um motivo para consolidar minha crença de que as minhas causas continuam merecendo meu sangue e meu suor. Eu estou aprendendo. E isso me faz sentir muito viva e livre para o que tenho hoje.
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Música: Aventura
Autoria: Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Interpretação: Roberto Ribeiro
Um comentário:
Continue a nadar..
Continue a nadar!
bola pra frente que atrás vem gente e o mundo não para pra te esperar, o que foi feito foi feito, vivendo, aprendendo, caindo, levantando e é isso ai!
peixos
:)
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