"(...) não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse o único meio de viver"

Eu, fichada

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filha de dois pais: um fugitivo, o outro desaparecido. Fala alto e ri alto, é curiosa, acredita mais nas causas do que nas pessoas, soluça e lava a alma quando chora, deseja saber muitas palavras, ainda sobe em árvores tortas do Planalto Central, usa reticências redundantes, tenta disfarçar a grosseria, sai pela tangente, vive entre tapas e beijos.

cambada

domingo, 24 de abril de 2011

Quase lá



 
“...ora, se não sou eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ah, se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição.
Vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração
quando falo comigo, quando eu sei ouvir”
(O velho e o moço – Los Hermanos)

Sou vítima da curiosidade, do saudosismo, de querenças muito profundas.

Quem procura, diz o povo, sempre acha. Eu sempre encontrei tesouros incríveis. Nas amigas e quase-amigas, nos namorados e quase-namorados, nos queridos e nos aceitos. 

Hoje, não busco com tanta pressa porque a minha pressa não me deixa admirar os tons de vida que as pessoas têm para me mostrar - elas são tantas: furta-cor.

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