"(...) não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse o único meio de viver"

Eu, fichada

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filha de dois pais: um fugitivo, o outro desaparecido. Fala alto e ri alto, é curiosa, acredita mais nas causas do que nas pessoas, soluça e lava a alma quando chora, deseja saber muitas palavras, ainda sobe em árvores tortas do Planalto Central, usa reticências redundantes, tenta disfarçar a grosseria, sai pela tangente, vive entre tapas e beijos.

cambada

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eu não sei por quê



“...eu não sei se já nasci desse jeito
ou se fui ficando assim por causa do meu amigo pintor,
mas quando eu olho pra uma coisa eu me ligo logo é na cor...”

De viver, só sei isto: tentar ser feliz.

Mas sinto falta de um assalto na alma, sinto falta de alguma música que eu espero que exista, ou um silêncio que me deixe tocá-lo, sinto falta de uma cor.   

Espero sentir algo que seja muito diferente dessa calma que chega a ser ridícula, espero o nervosismo da espera satisfeita com pretensões mínimas, simples, logo, um monólogo do meu coração que me diga de onde vem tanta luz e por que é que ela não ilumina aqui dentro de mim.

2 comentários:

Neo disse...

Humm..
Estes sentimentos todos aí são arrebatadores e necessários..
Acredito até que há de se viver todos eles uma vez apenas..
E quando esta vez chegar, sugiro que agarre com toda força que tiver, pois é isso que vai fazer a vida valer a pena.
Grande beijo
Neo

Bill Falcão disse...

Um questionamento bem interessante, Fê!
Bjoo!!