"(...) não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse o único meio de viver"

Eu, fichada

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filha de dois pais: um fugitivo, o outro desaparecido. Fala alto e ri alto, é curiosa, acredita mais nas causas do que nas pessoas, soluça e lava a alma quando chora, deseja saber muitas palavras, ainda sobe em árvores tortas do Planalto Central, usa reticências redundantes, tenta disfarçar a grosseria, sai pela tangente, vive entre tapas e beijos.

cambada

sábado, 20 de março de 2010

Casa aberta

Eu hoje sou uma pequena estrela errante que se entediou numa noite de março. Tiro a culpa, dou lugar à satisfação, ouço o som do meu ventilador servindo de música para a dança vulgar das cortinas e sinto, então, um prazer penoso confortando-me dos pensamentos. Não procuro explicação, eu só digo, sinto, divido e flutuo na quietude do limite que determinei. Não aprendi a explicar os sentimentos, não sei descrever, sou deficiente nisso, só sei que é de felicidade que estou falando.

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